tudo o quanto foi escrito,
foi um erro de impressão?
o que está dito, está dito,
são versos sem reversão.
tudo o quanto foi escrito,
foi um erro de impressão?
o que está dito, está dito,
são versos sem reversão.
Publicado em trovas esparsas | 2 Comments »
ele anda morrendo sem
que ninguém jamais repare,
depois senta e espera o trem
num banco vazio na gare.
Publicado em do livro primícias poéticas (2009) | Leave a Comment »
enquanto a vida não vem,
espero o trem na estação,
mas não vem também o trem,
não vem o trem também não.
Publicado em do livro primícias poéticas (2009) | 2 Comments »
Narciso na água se vê
e se afoga na vaidade;
assim, sobre o rio Tietê,
mira-se a Modernidade.
Publicado em do livro primícias poéticas (2009) | 2 Comments »
nasceu mais um belo dia
sem que tal fosse notório:
em cada rosto se via
a tristeza de um velório.
Publicado em do livro primícias poéticas (2009) | 1 Comment »
a espera venta distante,
e à tarde quase infinito,
no silêncio deste instante
que nada tem a ser dito…
Publicado em trovas esparsas | 3 Comments »
é tanta gente, que não
vemos ninguém pela rua:
no meio da multidão,
cada um vive na sua.
Publicado em trovas esparsas | Leave a Comment »
cachorrinho vira-lata,
tristonho por não ter dono,
cabecinha sobre a pata,
com uns olhos de abandono…
Publicado em do livro primícias poéticas (2009) | Leave a Comment »
quando empina sua pipa,
esvaziando o carretel,
o menino participa
da imensidade do céu.
Publicado em do livro primícias poéticas (2009) | 1 Comment »